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Dia internacional do Idoso: novas perspectivas do potencial humano

Dia internacional do Idoso: novas perspectivas do potencial humano

O Dia Internacional do Idoso é celebrado em 1 de outubro. Por muito tempo, associamos esse grupo a uma fase da vida sem grandes perspectivas. Mas isso está (e deve!) estar mudando.

A expectativa de vida atual do ser humano é de 125 anos. Ninguém chegou lá, ainda, mas é o limite que a ciência entende como fronteira da vida humana. E há cientistas trabalhando com a espantosa perspectiva de 900 anos. Difícil imaginar! Mas, até um século atrás, a expectativa de vida era menor que 40 anos no Brasil. A ciência avança.

Com isso, o que se considera idoso passa por mudança constante. Hoje, diz-se idosa a pessoa com mais de 60 anos. Mas, em geral, ninguém nessa idade se sente sem potencial ou energia para produzir algo a esta idade. E, com o aumento da expectativa, aumenta a necessidade de se sentir produtivo, vivo e incluído na sociedade. Precisamos repensar nossas vidas, nossos planos e como as organizações podem trabalhar esses potenciais de modo inclusivo.

Um dos pontos fundamentais que aprendi sobre a relação entre gerações é que precisamos entender o contexto de cada uma. Assim como uma pessoa de 70 ou 80 olha a tecnologia com espanto e uma velocidade alta, as pessoas de 20 a 30 anos precisam entender o contexto de criação dos mais velhos e pensar como inclui-las neste novo contexto social e econômico. Além de ser um comportamento inclusivo e humano, irá gerar uma empatia para quando elas forem mais velhas e, possivelmente, enfrentarem os mesmos desafios entre gerações.

Em uma outra perspectiva, as organizações precisam olhar como podem trabalhar o potencial dessas pessoas dentro do negócio. Não só pelo prisma da Inclusão e Diversidade que o enriquece e fortalece por si só. Mas também pela representatividade cada vez maior desse grupo na sociedade e do impacto que terá nos resultados certamente. Entender a sua estratégia, a cultura organizacional voltada à Inclusão e como os comportamentos das pessoas afetam o business passa a ser relevante na construção de algo perene e rentável.

Por fim, as pessoas da geração Baby Boomer (1940 a 1960) e geração X (1961 a 1980) precisam repensar seus horizontes de vida pois devemos (entro na geração X!) viver mais e com mais saúde do que nossos pais. Já não se fala mais só em terceira idade. Fala-se em quarta idade e centenários. Com essa perspectiva, precisamos parar e pensar “o que quero para minha vida”, “como buscarei realização”, “como terei condições financeiras”, “o que posso utilizar da minha experiência de vida” ou “como posso expandir meu potencial também nesta fase de vida”, entre outras reflexões. São questões importantes para que tenhamos uma fase de vida rica em significado, saudável física e mentalmente. Os componentes que cada pessoa irá trabalhar e valorizar para que isso seja atingido são questões pessoais e subjetivas.

Estamos passando por mudanças na estrutura social e isso afeta a todos: pessoas, famílias, governos e organizações. Um ponto temos como fundamental nesse processo: pessoas têm seu potencial, seus sonhos, seus desejos e precisam trabalhar estas questões para que estejam saudáveis física e emocionalmente. Se queremos reverter o quadro de uma sociedade que caminha para transtornos e doenças graves como ansiedade, depressão e outras, precisamos rever a maneira como enxergamos as fases da vida e como podemos extrair potencial produtivo de cada uma delas.


Sobre o autor: Ricardo Barros é sócio-fundador da Evolutis, empresa dedicada ao Desenvolvimento Humano e Organizacional por meio do Coaching e consultoria. Um dos pilares das ações é Inclusão & Diversidade. Trabalhou por mais de 20 anos como executivos em empresas como Microsoft, IBM, Oracle, Linx e Algar Tech. Enxergou que as pessoas pessoas precisam voltar para sua condição humana mais básica e conhecerem a si para encontrarem seus caminhos e viverem uma vida mais plena e genuína. Ciente de que isto é um processo, tem como lemas “O segredo da vida é saber para que se vive e não deixar a vida em segredo” (Dostoiévski) e “Conheça-te a ti mesmo” (Sócrates). É consultor de Inclusão e Diversidade para organizações. Espírita e terapeuta reikiano (Nível 1), também no seu processo assim como todos, mas com muita energia para mudar esta realidade!

Formação em coaching: formado pela ICI Coaching, onde realizou o curso de formação em coaching, coaching de equipes, coaching de carreira e carreira para jovens e formação no assessment de liderança Janusian. E está complementando sua formação como coach na Ecosocial que traz a antroposofia como base e tem grande foco em liderança organizacional.

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